Casal é brutalmente assassinado na Grande São Luís; policial militar é principal suspeito


A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) já traça uma linha de investigação sobre o brutal assassinato do casal Auréliano Campos e Kelyane Moraes, ocorrido na manhã da Sexta-feira Santa (18), na Região Metropolitana de São Luís.

Um policial militar do Maranhão está entre os principais suspeitos de envolvimento no crime, segundo fontes da própria Polícia Militar. A identidade do PM, no entanto, ainda não foi oficialmente divulgada.

O duplo homicídio chocou a população. As vítimas foram executadas a tiros sobre a Ponte Verde, que liga a Estrada de Ribamar à Estrada da Maioba. De acordo com informações preliminares repassadas pela Polícia Militar, Auréliano e Kelyane foram atingidos por vários disparos de arma de fogo e morreram ainda no local.

Testemunhas relataram que, momentos antes do crime, houve uma discussão em um bar próximo, onde o policial suspeito estava acompanhado de outros dois homens. Ambos os comparsas também já foram identificados pela polícia. A motivação, segundo as investigações iniciais, pode ter relação com esse desentendimento.

História do casal

Auréliano Campos era natural de Viana e trabalhava como mecânico montador na empresa Rip, prestadora de serviços da Vale. Já Kelyane Moraes, de Penalva, era costureira e artesã. O casal era casado e tinha uma filha de apenas 10 anos. Há ainda a suspeita de que Kelyane estivesse grávida de dois meses, o que torna o caso ainda mais comovente.

Familiares e amigos das vítimas estão inconformados. A dor da perda é agravada pela brutalidade do crime e pela suspeita de envolvimento de um agente da segurança pública. “Queremos justiça. Não podemos aceitar que vidas sejam ceifadas assim, principalmente por quem deveria proteger”, desabafou um parente.

Clamor por justiça

A sociedade da Baixada e da Grande São Luís exige respostas. A presença de um policial militar entre os suspeitos coloca em xeque a confiança da população nas instituições de segurança. É urgente que as autoridades conduzam o caso com celeridade, imparcialidade e firmeza.

A memória de Auréliano e Kelyane, bem como o futuro da filha que deixaram, clama por justiça. Que os responsáveis sejam identificados, julgados e punidos com todo o rigor da lei. Que esse caso não seja mais um número nas estatísticas da violência, mas um marco para mudanças e responsabilização. A sociedade espera, comovida, que a Justiça não falhe.

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