PF e Receita Federal desarticulam grupo criminoso responsável por contrabando de cigarros eletrônicos
Os policiais, acompanhados de servidores da Receita Federal, cumprem mandados nas cidades de Cuiabá (2), Várzea Grande (3), Rondonópolis (16) e Sorriso (4), em Mato Grosso; Campo Grande/MS (1); Redenção (2) e Xinguara (1) no Pará; além de Goiânia/GO (4).
As ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Rondonópolis/MT e incluem 33 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de sequestro de bem imóvel e o bloqueio de ativos no valor de R$ 6,4 milhões.
O grupo investigado se enriquecia ilicitamente com a revenda criminosa dos produtos, principalmente cigarros eletrônicos, cuja importação, comercialização e qualquer forma de distribuição são proibidas no Brasil.
As investigações indicam que o esquema utilizava diferentes veículos para o transporte rodoviário dos cigarros eletrônicos e outros produtos ilícitos, do Paraguai até Rondonópolis/MT. Este município era utilizado como entreposto para a distribuição das mercadorias a outros estados brasileiros, onde eram revendidas em grandes quantidades.
Nas cidades de destino, os produtos eram oferecidos aos clientes em lojas físicas e também no ambiente virtual, sendo entregues até mesmo via delivery, por motoboys ou carros pequenos.
Os integrantes do grupo criminoso poderão responder pelos crimes de contrabando, descaminho, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.
Nos últimos dois anos, a Polícia Federal, a Polícia
Rodoviária Federal e a Polícia Militar interceptaram diversos carregamentos de
produtos contrabandeados pertencentes ao grupo. Os materiais foram apreendidos
e encaminhados à Receita Federal para os procedimentos fiscais pertinentes.
Na ação de hoje, os policiais ainda prenderam, em
Rondonópolis/MT, duas pessoas em flagrante, uma por tráfico de drogas e outra
por porte ilegal de arma de fogo.
A operação foi denominada Relutância devido à persistência
do grupo criminoso em continuar no esquema ilegal, mesmo após terem sido alvo
de inúmeras ações de persecução criminal e fiscalização. As investigações
atuais mostraram que os suspeitos, mudando suas táticas e formas de atuação,
têm reiterado as ações delituosas, auferindo lucros substanciais com o comércio
proibido ao longo dos anos.
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