Bloqueio de valores em contas bancárias e criptomoedas pode chegar a R$ 9 bilhões
Para a execução da operação, foram mobilizados 130 policiais federais e 20 servidores da Receita Federal, que cumprem 8 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão nos municípios de Caxias do Sul/RS, São Paulo/SP, Fortaleza/CE, além de Brasília/DF.
A Justiça Federal determinou o bloqueio de valores em contas bancárias e criptomoedas dos investigados em mais de R$ 9 bilhões, além do arresto de veículos e imóveis.
A investigação iniciou em setembro de 2021 e identificou que a atuação dos grupos criminosos contemplaria diversas camadas de operações financeiras.
A partir da origem ilícita do recurso, principalmente de “clientes” do tráfico de drogas e do contrabando, os grupos investigados se utilizariam de empresas de fachada e de outros mecanismos para dificultar o rastreamento do dinheiro pelas autoridades.
Ao receber os valores, os grupos se
encarregariam do envio dos recursos para o exterior por meio de criptoativos.
Desde o começo da investigação, os suspeitos movimentaram mais de R$ 55
bilhões.
Os três grupos alvo da Operação Niflheim atuam de forma organizada e mantêm relações entre si. Ao final da investigação, conforme as informações coletadas, poderão ser considerados como uma única organização criminosa. Os líderes dos grupos atuam a partir da cidade de Caxias do Sul/RS e de Orlando (EUA).
Os crimes investigados são lavagem ou ocultação de bens, crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, associação criminosa, organização criminosa e crimes contra a ordem tributária.
Mandados expedidos pela Justiça Federal:
Caxias do Sul/RS: 5 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão
São Paulo/SP: 3 mandados de prisão e 4 de busca e apreensão
Fortaleza/CE: 4 mandados de busca e apreensão
Brasília/DF: 1 mandado de busca e apreensão
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