Qualificação
profissional para um desempenho mais eficiente e eficaz nas operações. Essa é
uma das principais metas do novo comandante do Batalhão de Choque da Polícia
Militar, major Francisco Wellington Silva Araújo. A proposta do major Wellington é dar
continuidade ao trabalho do seu antecessor e melhorar as operações deflagradas
pelo batalhão, dando ênfase ao aperfeiçoamento da tropa.
“O
Batalhão de Choque é uma unidade especializada que atua no controle de distúrbios
civis e nos casos de maior complexidade, onde todos os níveis de negociação
foram esgotados. Para isso, os policiais tem que ser altamente preparados para
agir da forma mais técnica possível. O Choque também atua no policiamento
preventivo, dando apoio aos Batalhões da Região Metropolitana de São Luís”,
destacou o novo comandante.
O
major Wellington frisou a importância da multiplicação do conhecimento e da
requalificação. “Três oficiais e um praça participaram de treinamento na Bahia
e Rio Grande do Norte. Eles conheceram novas técnicas de atuação do Batalhão de
Choque e novas armas para auxiliar nas ações. Eles vão repassar o que
aprenderam no treinamento”.
O
Batalhão de Choque é composto por trezentos policiais, oito viaturas e dez
motocicletas, distribuídos na Companhia de Choque, que atua no controle de
distúrbios civis; Força Tática, que reforça o patrulhamento motorizado na
cidade; e Companhia de Operações Especiais, considerada a equipe de elite do
Batalhão de Choque, que atua nas operações mais delicadas. O batalhão também
possui um Serviço de Inteligência.
Uma
equipe composta por 29 oficiais reforça o policiamento no Centro de Detenção
Provisória, Presídio São Luís I e II, Presídio de Pedrinhas e Central de
Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas e do Anil.
“O
BC é uma tropa de alta confiança do comandante, solicitado para situações
pontuais e de perigo. Ele é acionado para resgatar a ordem pública e fazer o
que a lei determina”, pontuou major Wellington.
Ele
destacou a importância da interação da população com o BC no planejamento de
operações com base nos pontos mais críticos apontados pelos moradores.
Operações
Atualmente,
o Batalhão de Choque deflagra três operações na Região Metropolitana: Tornado,
realizada semanalmente em cada batalhão de área, com seis viaturas e quatro
motocicletas; Águia, ordenada pelo comandante geral da Polícia Militar, Zanoni
Porto e coordenada pela Companhia de Policiamento Especializado, onde a PM atua
em conjunto em pontos pré-definidos, com o Batalhão de Choque, realizando
incursões e abordagens e o Esquadrão Águia, que realiza operações todo dia, com
dez motocicletas.
“Todas
as operações são baseadas em dados estatísticos levantados pelo Centro Integrado
de Operações de Segurança (CIOPS) e com informações dos comandantes dos
batalhões de área, que apontam os locais e os horários com maior incidência
criminal”, destacou o novo comandante.
Desde
a posse do major Wellington no comando do Batalhão de Choque, dia 9 de maio,
foram realizadas quarenta e quatro conduções; oito flagrantes; dez apreensões
de armas, sendo seis de fogo e quatro brancas e cento e dezesseis porções de
droga apreendidas, sendo 2 de maconha e as demais de crack.
Projetos
O
major Wellington destacou a necessidade de reequipar o batalhão para ficar em
pé de igualdade com os demais grupos. Esta semana foi enviado relatório ao
comandante geral da Polícia Militar, Aldimar Zanoni Porto, solicitando Equipamentos
de Proteção Individual (EPI).
O
comandante do Batalhão de Choque destacou a pretensão da elaboração do Manual
de Operações de Choque, para padronizar as ações e coordenar os trabalhos dos
oficiais. “O quanto antes, queremos apresentar esse projeto, para que seja
apreciado pelo Estado Maior da Polícia Militar, composto pelo colegiado dos
coronéis”, declarou major Wellington.
Perfil
do novo comandante
Francisco
Wellington Silva Araújo, de 40 anos, é casado, pai de três filhos, e ingressou
na PM em 1993, por meio do Curso de Formação de Oficiais (CFO), da Universidade
Estadual do Maranhão.
Atuou
no 1º BPM; Comando de Policiamento Metropolitano de São Luís; 3º BPM, em
Imperatriz; Batalhão de Trânsito; Centro Integrado de Operações de Segurança
(CIOPS); e no 8º BPM, onde coordenou a Patrulha do Bairro. “É meu maior desafio
e uma grande honra assumir o Batalhão de Choque da Polícia Militar”, concluiu.
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