Patrícia foi levada duas vezes à unidade de saúde, mas não foi internada. Em consulta particular, foi diagnosticado quadro grave. Ela não resistiu.
Em Bacabal,
a jovem Patrícia Oliveira da Silva, de 21 anos, morreu e a família
acredita que a demora do diagnóstico da doença no Hospital Regional
Laura Vasconcelos pode ter contribuído para a morte da paciente.
A vendedora chegou a ser levada ao Hospital do município por duas
vezes, sentindo forte dor na cabeça e no peito, febre e tossindo muito.
Mas, segundo a família, em nenhuma das vezes, chegou a ser internada.
Patrícia, então, foi levada a uma clínica particular, onde foi
diagnosticado um quadro de saúde grave. Com a suspeita de pneumonia, os
parentes decidiram levar a moça para um hospital de Alto Alegre, já
bastante debilitada, mas acabou morrendo. A mãe, Raimunda Oliveira,
culpa a demora no diagnostico da filha.
A secretária municipal de saúde divulgou uma nota informando que o caso
está sendo investigado para saber se houve ou não imperícia médica,
negligência ou imprudência no atendimento da jovem.
Segundo a família de Patrícia, a direção do hospital de Bacabal teria
dito que o atestado de óbito deveria ter sido emitido pelo médico que
atendeu a jovem no hospital em Alto Alegre do Maranhão
para onde ela foi encaminhada, mas o médico disse à mãe da jovem que
não daria o laudo porque, segundo ele, Patrícia teria chegado sem vida
ao hospital. Mesmo sem o atestado de óbito o a prefeitura autorizou o
sepultamento.
O diretor do Socorrão em Bacabal não quis gravar entrevista e disse
ainda que não sabe o que causou a morte da jovem. Patrícia deixou uma
filha de apenas dois meses de vida.
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