A Secretaria Municipal
de Segurança com Cidadania (SEMUSC), através da Superintendência de Defesa
Civil (Sudec), está dando todo apoio possível às dezenas de famílias
desabrigadas pelas últimas chuvas que caíram em São Luís.
Na ocupação Apaco,
área da Cidade Operária, por exemplo, já foram montadas 24 barracas cedidas
pela Defesa Civil Estadual com capacidade para seis pessoas, cada; e
distribuídas dezenas de colchões e 121 cestas básicas para as 117 famílias que
perderam praticamente tudo quando a forte tromba d’água destruiu seus casebres de
taipa construídos em área de risco.
Com as barracas cedidas
pela Defesa Civil Estadual, os desabrigados contam com um teto temporário e,
agora, procuram um local mais seguro na área para reconstruírem seus casebres,
informa Josiel Silva, uma das lideranças das ocupação. “Hoje, apesar de tudo,
estamos aqui nesses abrigos e está melhorzinho um pouco. A Prefeitura de São
Luís, através da Defesa Civil Municipal, e também a Defesa Civil Estadual estão
ajudando muito a gente. Eles estão dando toda assistência possível, com
distribuição de gêneros alimentícios, café, e roupas, principalmente, para as
crianças”.
VILA
MILITAR – Na ocupação Vila Militar “Sete de Outubro”, localizada
na área do Cruzeiro de Santa Bárbara, a situação também é preocupante. Segundo
o presidente da Associação dos Moradores da Vila Militar ‘Sete de Outubro’, a situada
na área é um pouco desesperadora, haja vista que as águas procedentes dos
bairros vizinhos, como Conjunto São Raimundo e Vila Cascavel, descem com toda
intensidade aqui.
Wallace Marques criticou
ainda a falta de planejamento para escoamento das águas, após colocação de
asfalto na principal via de acesso à ocupação. “Resultado, a água que já descia
com bastante intensidade, agora, vem com uma força grotesca, prejudicando mais
de 50 famílias, que estão desabrigadas.
Já tivemos algum apoio com a chegada de
algumas cestas básicas e de vários colchonetes. Mas a maioria das pessoas está
sem moradia, e isto é muito preocupante”,
avalia.
SITUAÇÃO
PREOCUPANTE – O presidente da Associação dos Moradores
da Vila Militar alerta que a situação tende a se complicar, porque agora é
que começou a chover. “Daí, presume-se
que todos nós estamos em situação de risco. Reivindicamos das autoridades, obras
em geral para a comunidade; um projeto para drenagem da água aqui, visando
melhorar a situação dos moradores da Vila Militar ‘Sete de Outubro’ e também
das comunidades vizinhas; saneamento básico e estrutura para as famílias,
dentre outras”, finaliza Marques.
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